Para quando eu pensar que não consigo…
Sabe aquela sensação de incapacidade, de não ser bom o suficiente para alguém nos notar, de que não vale a pena o esforço já que tantos outros estão fazendo e já fizeram exatamente a mesma coisa que a gente quer fazer?
Na verdade, essas são crenças limitadoras que nos incapacitam, que nos fazem pensar que é melhor a gente focar a nossa atenção em algo real, mais pé no chão, que nos traga resultados (imediatos né…. Porque se não for para acontecer agora, melhor que nem aconteça – outra parte das crenças), do que focar em algo que não é para todo mundo, aquilo que chamamos de sonhos e que tem gente que insiste em dizer que não é!
Mas quem é que decidiu que não é para todo mundo? Exatamente aquelas pessoas que não são capazes de pensar na felicidade dos outros, mas sim apenas na delas, como se mais ninguém fosse merecedor da felicidade.
Bom, já que eu sei o que me limita, então deve ser fácil levantar do sofá e ir atrás do que me deixa leve e feliz, não é? Não é. Porque somado à essa crença limitadora está o comodismo. Então a luta que devo travar é maior do que se imagina.
Todo tempo que eu passei até descobrir exatamente o porquê não consigo executar os meus planos, fez com que eu passasse a fazer parte do sofá da minha sala. Sério… se você vier aqui em casa vai ver que existe uma marca com o meu formato no meu sofá…
É nesse sofá que eu passo boa parte do tempo pensando em tudo que eu devia estar fazendo mas não estou por N motivos, vendo tudo que eu poderia/deveria estar fazendo mas deixo que os outros façam, já que eu não consigo.
É bem como Tony Gaskings disse, “Se você não construir seus sonhos, alguém vai te contratar para construir os sonhos dele”.
Ironicamente, no sofá é onde estou agora, mas dessa vez consciente de tudo que falei até agora e tentando mudar para que o “não posso”, o “não consigo”, e o “todo mundo tá fazendo e minha mãe disse que eu não sou todo mundo” deixem de existir na minha cabeça.
É uma luta diária. Agora a pouco estava tentando fazer uma coisa e na primeira dificuldade eu desisti. Como é algo que prometi para alguém que ia fazer como forma de me tirar desse poço que eu mesma me coloquei, eu sei que, querendo ou não, eu vou voltar a fazer… afinal, promessa é dívida.
Taí algo que pode ajudar você, que também passa pela mesma síndrome que eu (para quem quer saber, estou falando de atelofobia) …a famosa PRESTAÇÃO DE CONTAS. Encontre alguém que não deixe que você desista no meio do caminho… pelo menos no início, para que você se acostume a produzir, bem como se acostumou a fazer nada.
(In)Felizmente não é algo que acontece da noite pro dia… mas se paramos para pensar é até melhor assim… porque se tudo se resolvesse num piscar de olhos, tenho certeza que existiria a possibilidade de cair numa situação onde não sabemos para onde fugir, ou o que fazer depois, e acabaríamos fugindo pro sofá…de novo… e é isso que temos que evitar.
Bom, espero que esse post não tenha ficado tão confuso… mas precisava desabafar… o momento de mudar e buscar algo melhor para nós mesmos é agora… nunca vai ser ontem e muito menos daqui 5 anos… porque pode ser que daqui 5 anos seja tarde demais…
Beijos,
Ezi