The Longest Ride – O Amor requer sacrifício, sempre!
O amor requer sacrifício, sempre!
Nota IMDB: 7.2/10
Título Original: The Longest Ride
Título Traduzido: Uma Longa Jornada
Gênero: Drama, Romance
Data e País: 10/04/15 – Estados Unidos
Duração: 139 minutos
Diretor: George Tillman Jr.
Escritores: Craig Bolotin, Nicholas Sparks
Elenco Principal: Scott Eastwood, Britt Roberston,
Alan Alda, Jack Huston, Oona Chaplin, Melissa Benoist.
Slogan: Não encontrei o slogan do filme, mas vou usar uma frase dita pelo personagem Ira: “O amor requer sacríficio, sempre.”
Sinopse:
Sophia Danko (Britt Roberston) é uma estudante muito disciplinada que conseguiu um estágio em Nova Iorque e já tem data marcada para ir embora. Quase no final do semestre, sua amiga Marcia (Melissa Benoist) a convida para ir assistir uma competição de montaria em touro, mas o que Sophia realmente quer é continuar estudando. Marcia então diz que ela já conseguiu um estágio e que não vai perder por sair uma tarde e acaba convencendo Sophia a ir com ela.
Lá, Sophia se encanta com um competidor chamado Luke Collins (Scott Gatíssimo Eastwood) que, depois de deixar seu chapéu cair, diz para ela ficar com o chapéu pois fica muito melhor nela do que nele.
Sophia e Marcia vão para uma festa após a competição, e lá Sophia encontra Luke. Sem muito tempo para conversar, Luke pega o número de Sophia e fica de ligar no dia seguinte. Sophia, que sabe que está indo embora em dois meses, decide que o melhor a fazer é manter a distância. Mas, a vontade é tanta que ela liga para Luke e os dois marcam um encontro.
Luke a leva para fazer um picnic e conversa vai conversa vem, Sophia conta a ele que nada pode acontecer pois ela está indo embora. Ele então se oferece a levá-la de volta para casa, mas no meio do caminho, eles se deparam com um acidente de carro. Ira (Alan Alda), um idoso, perdeu o controle do veículo e bateu em uma árvore. Luke o salva, porém ele pede que peguem uma caixa que está dentro do carro.
Já no hospital, Sophia decide ficar esperando notícias de Ira e Luke vai embora.
Quando Ira é mandado para o quarto do hospital, Sophia se apresenta e diz que conseguiu resgatar a caixa que ele pediu. Ira que não lembra de nada do acidente, diz que naquela caixa tem cartas que ele escreveu para Ruth (Oona Chaplin) sua amada e que ele ja não consegue ler. Sophia então se dispõe a ler para ele.
Durante o final do semestre, Sophia faz constantes visitas a Ira e fica sabendo mais e mais sobre o passado do idoso com Ruth, o que faz com que ela questione o que realmente quer para seu futuro.
(suspiros profundos)
Mais uma resenha de filme baseado em livro do Nicholas Sparks, tá ficando rotineiro, eu sei hehe, mas não há nada que eu possa fazer. 😛
Em Uma Longa Jornada, Nicholas repete, mais ou menos, a fórmula de sucesso de O Melhor de Mim, mas não se anime muito, pois a ênfase está em “mais ou menos”. Apesar de a história ser maravilhosa, focaram demais no arco de Ira e Ruth, e acabaram deixando a desejar no de Sophia e Luke, que era o “casal principal” do filme.
Não estou menosprezando a história de amor do Ira e da Ruth, mas foi um pouco cansativo… lá pela metade do filme eu já estava pensando: “ok, eu já entendi o quanto tu ama ela, agora podemos voltar por favor ao Scott Eastwood!?” hahaha.
O que posso dizer em relação à história de amor de Ira e Ruth?
A verdade é que hoje em dia, está cada vez mais difícil vermos, ou ficarmos sabendo pelo menos, histórias de amor que transcedem o tempo. Isso era possível, até a geração dos nossos avós, ou até mesmo bisavós dependendo da sua idade, quando víamos o amor que eles viviam e ao ouvir sobre a história de como eles se conheceram, conseguiamos sentir todo aquele amor que eles sentiam um pelo outro desde os primeiros dias até os dias atuais.
Amor esse que era cultivado dia após dia e que mesmo com as eventuais brigas, ainda assim perdurava. Mas isso não me surpreende, até porque bem como diz o ditado:
“Os relacionamentos de antigamente duravam mais, porque eles ensinavam a consertar algo que estava quebrado e não a jogar fora como nos dias de hoje.”
No filme isso fica em evidência quando Ira mesmo devastado com o que Ruth diz, consegue se colocar no lugar da amada e perceber que ela quer mais que o que já tem e só assim será feliz.
Eu nao sei se seria capaz de ser tão generosa quanto ele. Tentei não dizer muito do que acontece, hehe, então, se você não sabe o que ele fez, assista ao filme! Hehehe…
Hoje em dia, a maioria de nós se preocupa mais com a própria felicidade do que com a felicidade de quem amamos, e isso não é ruim, mas sinto que se fosse ao contrário, muitos dos problemas existentes seriam, pelo menos, reduzidos.
Por outro lado, temos Luke e Sophia, que se conheceram a pouco tempo mas já declaram o amor que sentem um pelo outro. (típico do século XXI)
Percebemos o egoísmo de cada um deles já de cara, certamente por terem crescidos na sociedade atual, que ensina o famoso “eu por mim e todos por mim também”.
Já ouvi muita gente dizer que se fulano não fizer o que você quer, certamente você encontrará alguém que faça. Onde é que já se viu? Desde quando as pessoas são obrigadas a fazer tudo que queremos? Desde quando as pessoas devem se importar mais com o que fulano tem a oferecer do que com o sentimento que fulano tem? Isso é errado. Um relacionamento é uma soma… Se você não acha, te respeito, mas para mim isso está completamente errado.
Eu sinto que falta muito o entendimento de que ceder não é ruim. Ceder não faz com que você seja menos homem ou mulher, mas sim mostra que você compreende que o que a outra pessoa quer também é importante.
Eu mesma demorei a compreender isso, mas antes tarde do que nunca!
Percebe-se mais no final do filme que os dois jovens passam por situações onde por mais que queiram muito algo, as vezes é melhor deixar para lá e que muitas vezes existem alternativas mais viáveis.
No geral, o filme não é ruim. Acho que o melhor é a história, adorei a pegada country do filme e bem como a maioria dos livros do Nicholas Sparks, gosto também quando o passado encontra o presente.
Hoje acabei falando mais do que normalmente hehehe, mas é que o tema do filme/livro é algo muito atual.
Se você acha que eu falei demais, cuidado que eu falo mais ainda hehehe.
Você já viu esse filme? Me conta nos comentários o que achou e não deixa de compartilhar! 🙂
Um beijo e ate mais!