The Cloverfield Paradox – Netflix e J. J. Abrams
Em 2016, trouxe um post sobre o filme 10 Cloverfield Lane e pensei que nunca mais teria coragem de assistir a outro “Cloverfield”. Não que 10 Cloverfield Lane seja ruim… ele é bom até o final haha.
Quem leu o post sobre o filme de 2016 sabe a minha opinião… então se você não leu ainda, aproveite e leia antes de continuar esse post! 😊
Continuando, quando a gente acha que a Netflix não surpreende mais, ela vem e sem ao menos avisar lança The Cloverfield Paradox – O Paradoxo Cloverfield em português, filme produzido pela Bad Robot do J. J. Abrams.
Basicamente, em The Cloverfield Paradox, um grupo de astronautas está em uma estação espacial enquanto a terra se encontra em guerra. Muita coisa acontece, eles precisam sobreviver para conseguir voltar para casa.
Honestamente? O filme é estranho. O filme tenta demais. O filme é ruim.
Então é iss…
Haha, poderia acabar aqui esse post… mas vou comentar algumas coisas sobre The Cloverfield Paradox.
Esse post pode conter pequenos spoilers hehe.
Confesso que não assisti ao primeiro Cloverfield, lá de 2008. Hoje não sei se isso foi bom ou ruim haha. Com 10 Cloverfield Lane fiquei traumatizada. Achei que eles conseguiram acabar com o filme nos últimos 10 ~ 15 minutos. Até então estava tudo ok. Um bom filme de suspense.
Não gostei e simplesmente esqueci da existência desse filme até a senhora Netflix resolver desenterrar o assunto e nos apresentar The Cloverfield Paradox.
Logo no início do filme já estava com sono. Acho até que dormi por uns 5 ~ 10 minutos. #meJulguem. Quando acordei já não sabia onde estava. Mas por favor… se um filme não consegue te manter acordado logo no início, já era de se esperar que não seria grande coisa.
Daí, lutei um pouco ainda para me manter acordada e juro que não sei porque.
Algumas partes do filme até me trouxeram satisfação. Acho que a que mais gostei foi quando a personagem Hamilton se viu em uma encruzilhada, quando Jensen conta a ela sobre o que ela estaria perdendo se fosse embora.
Poderiam ter focado mais nisso… assistiria um filme só sobre esses conflitos internos em relação à dimensão alternativa… quem não ficaria tentado em descobrir o quão diferente ou não seria sua vida se apenas um acontecimento tivesse sido diferente?
Melhor nem pensar… porque esse tópico renderia hehe…
Acho que a premissa do filme até é interessante… mas do nada minhocas desaparecem, aparece um braço com vida própria, um olho com vida própria, uma bússola num lugar incomum.
Pessoas acreditando em outras pessoas sem questionar. Até parece com a realidade, mas é apenas um filme.
Era tudo um pouco demais pro meu gosto. Achei que muitas cenas deixaram a desejar, talvez por uma direção ruim ou até mesmo por deixar algo faltando ou mal explicado.
Só jogavam as informações e esperavam que a gente montasse todo o quebra-cabeça.
No fim, não sabia se estava vendo um filme de ficção científica, de drama, ou de comédia…
Enfim, acho que podem adicionar elementos de outros gêneros, mas não a ponto do filme perder sua própria identidade.
No entanto, gostei bastante da personagem Hamilton, que é interpretada pela Gugu Mbatha-Raw, que é a Kelly do episódio San Junipero, da aclamadíssima série Black Mirror. A Gugu é super talentosa e expressiva.
Além dela, achei que a Elizabeth Debicki, que interpretou a personagem Jensen, também foi muito bem. Sem falar que ela parece uma prima distante da Gwendoline Christie, que interpreta a Brienne of Tarth da série Game of Thrones.
Tendo dito tudo isso, devo acrescentar que achei o filme muito bonito e o trailer é bem legal também, embora mostre demais.
Dificilmente assistirei a outro Cloverfield. Sei que existe a chance de falar isso e acabar assistindo ao próximo filme, que ficou claro que vai existir num futuro não tão distante. Mas a certeza que tenho é que o filme é beeeeem fraquinho hehe 😊
Só pra ter uma idéia, hoje as notas desse filme são:
Generosos 5.8/10 no IMDB.
A média do Metascore é 37.
No Rotten Tomatoes é de 4.5/10.
E no Adoro Cinema é 1.5/5.
Ou seja, ruim né? Sim.
Sei que esses números vão mudar, mas creio que não muito.
Daqui uns dias, quem viu nem mais vai lembrar… a não ser que vire material para nossos pesadelos. 😛
Fico por aqui, mas nos vemos em breve!
Ezi
